
Nessa primeira semana da disciplina de Atividade Diversificada de ADINT2, abrimos as discussões na temática da sustentabilidade, que não é nova. Ela vem evoluindo desde a década de 1970 no mundo, influenciando diversos aspectos da produção de bens e serviços em diversos países. No campo da sustentabilidade ambiental, por conta das crescentes preocupações coletivas, a literatura sobre o processo de desenvolvimento vem sofrendo atualizações necessárias. Em relação ao Brasil, existe a necessidade de se reavaliar e de novamente conceituar o que seria um novo modelo de desenvolvimento, mais inclusivo do ponto de vista social e ambientalmente sustentável.
Estudar e analisar os sistemas econômicos como se os mesmos fossem circulares e totalmente isolados da natureza representa uma perspectiva histórica ultrapassada, além de uma grande falha teórica presente ainda em muitos manuais tradicionais de ciência econômica e até em políticas econômicas. A analogia do processo econômico como um sistema mecânico reversível constitui a abordagem dominante, que possui uma estrutura analítica derivada da física pré-entropia.
Buscar um novo paradigma técnico-produtivo é mais do que uma necessidade global no presente, tendo em vista os problemas ambientais acumulados nas diversas regiões do planeta. Nesse sentido, a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) oferece caminhos para uma nova agenda de desenvolvimento. Afinal, o caráter metabólico dos processos econômicos deve ser considerado em um novo paradigma de desenvolvimento. Esses processos são entrópicos, por dispersarem energia e matéria.
Leituras recomendadas:
1. Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável
2. O que é uma retomada econômica verde pós-pandemia
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Importante! Não teremos atividade síncrona na primeira semana da disciplina. Havendo dúvidas, favor fazer contato com: rodrigo.medeiros@ifes.edu.br ou rafael.teixeira@ifes.edu.br
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